“As Três Filhas” é um filme estrelado por Carrie Coon, Elizabeth Olsen e Natasha Lyonne. Foi escrito e dirigido por Azazel Jacobs.
“As Três Filhas” é um filme que se aprofunda no desenvolvimento dos personagens, nas complexidades psicológicas e nas paisagens internas de seus protagonistas, em vez de se concentrar apenas na ação. Embora possa evocar a essência de uma produção teatral, ele transcende esse limite graças à direção magistral de Azazel Jacobs, que transforma essa narrativa aparentemente encenada em um espetáculo visual intelectualmente estimulante. Se nos permitirmos um momento de pretensão, a estrutura e as técnicas narrativas do filme têm uma semelhança impressionante com as obras de Ingmar Bergman.
Resumo da trama
A história gira em torno de três irmãs que estão lutando contra a morte iminente de seu pai. Elas precisam se unir para suportar seus últimos dias, enquanto um senhor idoso em outra sala definha em cuidados paliativos.
Sobre o filme
“As Três Filhas” aborda o assunto mais profundo que um ser humano pode enfrentar: a morte e a resiliência necessária para continuar vivendo à sua sombra. Pode-se supor que se trata de uma história repleta de tragédia e drama, mas ela desafia essa expectativa. Em vez disso, é uma narrativa repleta de humor, momentos de ternura e um senso palpável de vitalidade. “As Três Filhas” equilibra com maestria a profundidade e a leveza, tecendo uma história que é ao mesmo tempo comovente, divertida e, sim, tingida de tristeza. Seu sucesso está no roteiro excepcional, na direção competente e, principalmente, nas atuações estelares. O filme deve muito ao talento de Carrie Coon, Elizabeth Olsen e Natasha Lyonne, três atrizes extraordinárias que dão vida a seus papéis distintos. Essas personagens, embora muito diferentes, compartilham um vínculo tácito que ressalta seus laços familiares, apesar de suas diferenças gritantes.
Nossa perspectiva
“As Três Filhas” oferece uma abordagem inovadora a um tema trágico: confronta a morte com otimismo, humor e uma rica sensibilidade cinematográfica. O roteiro, que poderia facilmente ter se desviado para o campo da teatralidade, é transformado em uma jornada cinematográfica íntima. É um filme que se destaca em várias frentes, o que o torna imperdível para aqueles que apreciam a delicada interação entre humor e tristeza diante da inevitabilidade final da vida.