A Netflix acaba de lançar uma série documental que promete levar os espectadores a um universo pouco explorado, mas repleto de adrenalina e glamour: o mundo do polo. “Polo” mergulha nas profundezas deste esporte equestre, frequentemente associado à elite, mas que esconde muito mais do que apenas riqueza e prestígio.
A série, composta por seis episódios, nos transporta para os Estados Unidos, onde acompanhamos o Gauntlet do polo – uma tríade de competições que inclui a CV Whitney Cup, a Gold Cup e, como grand finale, o cobiçado U.S. Open. Através das lentes da Netflix, somos convidados a conhecer os bastidores deste esporte que combina habilidade, estratégia e uma dose considerável de investimento financeiro.
Para aqueles não familiarizados com o polo, a série oferece uma introdução concisa. Imagine quatro jogadores por equipe, montados a cavalo, empunhando tacos semelhantes aos de hóquei, disputando seis períodos chamados “chukkers”. O objetivo? Marcar mais gols que o adversário. Parece simples, mas a complexidade do esporte se revela nos detalhes: a troca constante de cavalos, a resistência física e mental exigida, e as nuances táticas que fazem do polo um verdadeiro xadrez a galope.
“Polo” não se contenta em mostrar apenas o jogo em si. A série nos leva aos estábulos onde os cavalos – verdadeiros atletas do esporte – são cuidados com esmero. Conhecemos as famílias por trás dos times, os patrocinadores que tornam possível a realização dos torneios, e, claro, os jogadores que dedicam suas vidas a esta paixão.
Um dos destaques da série é a desmistificação do estereótipo do jogador de polo. Longe de ser um passatempo para nobres entediados, o documentário revela um esporte que exige dedicação física intensa e, sim, um considerável aporte financeiro. Somos apresentados à figura do “Patron”, o mecenas que não apenas financia a equipe, mas também joga ao lado de profissionais.
Entre as estrelas do documentário, destaca-se Adolfo Cambiasso, lenda argentina do polo que conquistou o U.S. Open impressionantes nove vezes. A presença de Cambiasso e seu filho, que dizem ter ainda mais talento que o pai, adiciona uma camada de drama familiar e legado esportivo à narrativa.
A série da Netflix consegue capturar a essência de um esporte que, embora não seja mainstream, possui uma intensidade e beleza próprias. Através de entrevistas reveladoras e imagens de tirar o fôlego das partidas e treinamentos, “Polo” oferece um vislumbre de um mundo que poucos têm a oportunidade de conhecer de perto.
Enquanto a série certamente despertará o interesse de fãs de esportes e curiosos em geral, é importante notar que ela não se propõe a ser uma análise profunda ou crítica do polo e suas implicações sociais. Trata-se, antes de tudo, de um convite para conhecer um universo fascinante, com suas próprias regras, tradições e personagens carismáticos.
Para os espectadores brasileiros, “Polo” pode ser uma oportunidade de expandir horizontes esportivos e culturais. Mesmo que o polo não seja um esporte amplamente praticado no Brasil, a série oferece uma janela para um mundo que combina a elegância dos esportes equestres com a adrenalina dos esportes coletivos.
Se você está em busca de uma nova obsessão esportiva ou simplesmente curioso sobre como vivem e competem os atletas deste esporte único, “Polo” promete ser uma experiência enriquecedora. A série já está disponível na Netflix, pronta para transportar os espectadores para os campos verdejantes onde cavalos e cavaleiros se unem em uma dança de poder, estratégia e paixão.
Onde assistir “Polo”
Netflix