O Sinal é uma série protagonizada por Florian David Fitz, Peri Baumeister e Yuna Bennett. É dirigida por Sebastian Hilger e Philipp Leinemann.
Uma série alemã misteriosa sobre viagens espaciais que incorpora habilmente elementos de filmes recentes de ficção científica, acrescentando um toque de mistério e sentimentalismo para nos dar quatro bons episódios de enigmas e mistérios não resolvidos.
A série sabe que uma paisagem de fazendeiros nos lembrará de Interstellar e joga pelo seguro, sem levantar problemas visuais, e apostando na segurança de uma história sentimental, com mistério, mas sempre mantendo o tom familiar dos filmes de ficção científica dos anos 80.
Muito bem executado cinematograficamente.
Sinopse
O desaparecimento de uma astronauta desencadeia uma busca desesperada por respostas por parte de sua família. No entanto, à medida que eles se aprofundam, o perigo aumenta não apenas para eles, mas para o mundo inteiro.
Sobre a série
“O Sinal” é uma série que, acima de tudo, tem consciência de suas limitações: não tem o orçamento de Christopher Nolan nem joga na liga de Hollywood, e para fazer uma série espacial espetacular são necessários milhões de dólares. Nessa série, há uma história para entreter, um orçamento mais limitado, mas uma equipe disposta a tirar o melhor proveito dela, apesar de suas limitações.
O resultado é bom, mas sempre apostando no cartão de segurança, apresentando uma série familiar de bons sentimentos e sem conflitos morais ou filosóficos, fazendo um excelente trabalho em todos os seus aspectos técnicos e evitando ser original ao pegar ideias que já funcionaram e que, aqui, funcionam novamente, embora sem surpreender.
A era moderna das viagens espaciais começou com Kubrick, todos nós sabemos disso. Ele surpreendeu com uma obra entre a filosofia e a psicodelia, com efeitos avassaladores para a época. Um filme que queria surpreender a todo momento. Era frio, sem sentimentos, com aquela primeira inteligência artificial chamada HAL e seu enredo confuso. Não espere isso de “O Sinal”: ele não se parece mais com essa primeira incursão espacial, nem em seus riscos nem em sua produção, muito mais familiar e sentimental.
Boas atuações, mas não excepcionais, porque não é um roteiro que se destaque ou cause impacto. Foi escrito para entreter e, sem chamar muita atenção, deixar um bom gosto em um filme que não bate às portas da posteridade. Os roteiristas sabiam disso desde o início e fizeram bem, sem complicar suas vidas com extravagâncias.
A propósito, dizem que Interstellar custou mais do que a recente missão espacial indiana. Nessa série, trata-se de uma milionária indiana que fez fortuna do nada e empresta dinheiro apenas para mulheres porque, segundo ela, os homens gastam todo o seu dinheiro com cerveja.
Nossa opinião
Bom tom geral, sabendo como contar uma história familiar sobre o espaço, divertida em todos os momentos e capturando o pulso de uma história suave, agradável e sentimental. Para toda a família.