Chega ‘O Macaco’, uma história de Stephen King: um filme de terror com estilo retrô

25/03/2025 10:18 AM EDT
O Macaco
O Macaco

“O Macaco” chega com Osgood Perkins (filho do lendário ator Anthony Perkins) no roteiro e na direção, Theo James como protagonista e baseado em uma história original de Stephen King.

“O Macaco” não é um filme de terror convencional: é uma comédia negra que precisou ter duas versões para seu lançamento – uma de terror, onde as cenas mais mórbidas são cortadas; e a versão estendida, na qual poderemos ver um festival completo de explosões de cabeças, corpos inteiros e mortes violentas que não há como levar muito a sério.

Tudo em “O Macaco” nos parece cinema retrô: sequências cheias de referências aos anos 90, a própria ambientação e alguns efeitos que fazem parecer um filme rodado naquela época, embora seja um lançamento atual.

A Trama: Um Brinquedo Amaldiçoado que Desencadeia o Caos

A história segue dois irmãos gêmeos, Bill e Hal, que encontram um inquietante brinquedo de macaco no sótão da família. O que parece ser um objeto inofensivo rapidamente se transforma no catalisador de uma série de mortes grotescas que despedaçarão os laços familiares.

O Macaco
O Macaco

Sobre o Filme: Uma Mistura de Terror Sangrento Exagerado que Leva a uma Comédia Negra

Pode ser que “O Macaco” agrade ou não. Não será o filme que mais vai te assustar na vida, nem a comédia mais hilária do cinema moderno, mas Osgood Perkins assume riscos e faz um filme com estilo, um retorno ao cinema dos anos 90 e seu espírito mais debochado e ousado.

Pode-se criticar “O Macaco” por certa falta de consistência narrativa, certa falta de originalidade (brinquedos amaldiçoados já são muito vistos) e que o filme, no final, não é daqueles que deixam uma lembrança inesquecível na retina. Porém, essa mistura de cinema retrô, comédia negra e explosões de corpos e mortes muito sangrentas resulta original e até com certo estilo.

É um filme bem rodado, com excelente fotografia e que também sabe não se levar tão a sério: é uma fita de terror que presta homenagem o tempo todo ao gênero e, de certo modo, ri do próprio gênero.

Acerta Osgood Perkins em sua abordagem? Pode ser que para os mais puristas seja um exercício fracassado, uma espécie de filme anedótico que retoma o cinema dos anos 80 e 90, mas “O Macaco” tem a virtude de, com todo seu estilo retrô, oferecer algo refrescante, divertido e envolvente.

Já sabem, se vocês são fãs de filmes antigos e cresceram com as histórias de Stephen King, “O Macaco” é um filme ideal para relembrar aqueles tempos.

Aproveitem e cuidado para que o sangue não os salpique em uma de suas múltiplas cenas de explosões humanas.

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